A grande preocupação com a neoplasia testicular consiste no fato de ser a doença maligna mais frequente em homens entre 15 a 55 anos, período de plena atividade produtiva e reprodutiva.

O testículo é a maior fonte de testosterona produzida pelos homens, sendo responsável pela manutenção da libido (desejo sexual) e pela produção dos espermatozóides e, consequentemente, pela fertilidade no homem.

O principal fator associado ao câncer testicular é a criptorquidia (testículos posicionados fora da bolsa escrotal). Indivíduos com essa anormalidade possuem um risco 4 a 6 vezes maior de desenvolver câncer. Outro grupo com maior incidência de câncer de testículo são os homens brancos e com história familiar positiva. Se a pessoa teve câncer de testículo de um lado, tem até 12 vezes maior chance de desenvolver do outro lado

O quadro clínico caracteriza-se por aumento do volume testicular ou pela presença de nódulo testicular indolor à palpação. Existem também outros problemas que precisam ser excluído e são associados ao aumento do volume testicular, como as infecções (ou Orquiepididimites), hidrocele, torção testicular, hérnias inguino-escrotais e cistos de epidídimo.

Em fases mais avançadas, sintomas e sinais de metástases podem estar presentes, como falta de ar, massa abdominal e emagrecimento.

Há alguns anos, esses tumores eram curados em apenas metade dos pacientes. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado com quimioterapia e cirurgia, a sobrevida em cinco anos nos dias de hoje aproxima-se de 95% dos pacientes tratados.

Homens devem fazer seu auto-exame periódico igual as mulheres nas mamas.


Leia também: